Pode uma vitimização condenar um inocente? Pode o poder subjugar ou assediar quem da sua decisão depende?
David Mamet chamou a esta obra “tragédia sobre o poder” e desenhou duas linhas paralelas que, passo a passo, rumam à cegueira dos interesses individuais, das diferenças de género e classe. E Incapazes de se tocarem extinguem qualquer capacidade de compaixão ou diálogo. Assim se compõe a alquimia de incomunicabilidade capaz de mover seres humanos, alheios às artes da guerra, a se destruírem.
Tal como no cartaz da adaptação cinematográfica: “Seja qual for o lado que se escolha, está errado!”